domingo, 4 de dezembro de 2011

Um passo a mais

Nada mais além de tudo que passou

Sente sim, mas não provou

Tudo que pretende ser

Não faz questão de refazer

Tudo aquilo que errou

Continua preso em quem costumava ver

Hoje é dia de mudar, pare e pense, não vai mais parar

Estacionou a muitos anos

Vai além, vamos andar

Não quero mais esperar os tantos

Vem comigo continuar

Sei que vai, vai me ouvir

Sei que vem, quer construir

Vai mudar um ,pouco mais

Não mais dar um passo atrás






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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Surreal

Para quê se importar? Para quê se esforçar, pra ser o que ela quer?

Recebe de volta? Recebe qualquer gratificação, além de total surrealidade?

Talvez não esteja fazendo sentido, mas sei que estou conquistando algum destino.

Você pode sim, ver o que digo, é só parar e se analizar.

Tudo que faz, tudo que diz, tudo que tenta conquistar. Ela vê?




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domingo, 27 de novembro de 2011

Aquele prazer

O teu sorriso já não consegue mais

Me trazer toda aquela paz

Toda essa confusão, essa sua mania de repressão

Toda essa vontade, malícia de me usar

Não sei se tudo é como parece

Mas sendo assim, não tenho como saber se realmente merece

Tudo que venho lhe trazer

Todo e qualquer tipo de prazer

Conheço sua maneira de me manter

Esse seu jeito cuidadoso de reverter

Qualquer situação que saiba que errou

Qualquer momento que tenha chance de perder

Não deve mesmo ser o que parece

Ou talvez seja o que quero pensar

Todo esse sonho de retornar, essa vontade de algum bem estar




-Thais Sudano (10/10/2011)


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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Tudo que foi

Pode ser que queira ver, algo mais do que sentiu. Pode ser que não vá mais esquecer tudo que viu. Mas então não da pra esquecer tudo aquilo que passou, e não consegue entender por que tudo desmoronou. Vamos tentar, vamos cair, nos deixar sem saber aonde ir. Vamos deixar tudo fluir para assim talvez poder sentir tudo que podemos alcançar, tudo que podemos atingir. Aquilo que nos foi dado, do mesmo jeito pode ir, não nos deixemos chegar àquele fundo que quer nos possuir. Não nos deixemos sugar por aquela força que faz nos trair. Tudo que foi, tudo que vai, deixemos assim, mas sejamos mais.






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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Melancolia

Sentada na mesa do bar. Nenhuma alma a rodeá-la, somente o copo e seu cigarro no fim. Se lembra de tudo que passou, de todos que deixou e que agora realmente se vêem bem com um outro alguém. Um fim sabe que vai achar, e o pior é que sempre soube que este seria o seu. Sem nada, ninguém, só seu caderno ao lado, sentada na mesa do bar, nenhuma aula a rodeá-la, somente o copo e seu cigarro no fim.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Elas

Elas se valorizam pouco, e também aos demais. Elas se colocam mais pra baixo do que para cima. Elas tentam correr antes de aprenderem a caminhar. Elas sonham demais em tentar sonhar. Elas acreditam demais sem pensar. Elas se contradizem demais em qualquer coisa que tentam falar. Elas prometem demais antes de pensar em cumprir. Elas mudam demais antes de perceber que podem mudar. Elas fogem muito antes de tentar ficar. Elas se seguram demais no quesito conhecer, experimentar. Elas não se permitem provar. Elas não se permitem viver. Elas tentam se proteger sem saber ao menos de que. Elas amam demais antes de se amar. Sim, elas, as pessoas.






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segunda-feira, 25 de julho de 2011

Voltando a sentir

Aquela frase clichê que diz que não se pode parar de pensar em alguém. Aquele momento que você para sozinho em casa com um copo na mão e começa a entender. Aquele cigarro no fim que te faz perceber, que ela não está ali, e você nunca vai saber se voltará a estar. Tudo por sua culpa, porque você criou esse monstro, isso que todos pensam de você, isso que faz ela não acreditar, faz ela não confiar, ou faz você pensar que ela te vê assim, e por isso você não chega pra falar. Não age normalmente. Vira aquelas que costumam te irritar. Vira aquelas que você finge suportar pra no fim não se sentir sozinho quando quem você quer não está lá. É esse o momento que nem imagino com explicar. Esse sentimento que me faz querer voltar. Voltar para quando comecei a me criar, comecei a me inventar. Aquela vontade de tentar mudar a cabeça de todos, só pra aquela pessoa poder me aceitar. Ou para eu mesma conseguir relaxar. O resumo parece simplesmente se voltar pra importância que estou dando pra mais uma que vai me deixar.





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sexta-feira, 8 de julho de 2011

Senhor do tempo

O desbotar das folhas no outono, a tentativa de continuar presas à árvore de onde nasceram, aquela vontade de permacerem vivas. O tempo como senhor do destino as levando para longe, mostrando um novo caminho a seguir, a nova vida que está por vir. Todo este emaranhado de semelhanças entre a vida que estamos a seguir, e a natureza que se mantém a nos rodear. Tudo isso marcado pela mera diferença da vontade que já não permanece em todos nós. Essa vontade de continuar vivendo, esse sentido que deveríamos ver para fazermos todo esforço necessário, para não nos deixarmos levar pelo fim certo que todos teremos, ao menos não tão cedo.






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sexta-feira, 1 de julho de 2011

Life

What do you thing about being lost? And what if it’s not just in some place, but on you own mind? Do you ever thought about it? Have you ever seen yourself in some situation like that? Well, if don’t, you really had never stop to think about you, about the others, about everything that’s around you. There’s a lot more then just your life, there’s a lot more then just live and let die. You need to see that first, and then you know your life started. But prepare yourself, that’s not that easy. You’re gonna fall, you’re gonna see it all, you’re gonna think everything is just lost, and then you need to be strong and try to understand everything nobody does, everything you’ve never thought about. That’s the price you pay to finally know what life is, but I’m not there yet.






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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Dimensão tão distante

Sinto uma agonia correr por todo meu corpo, um tormento toma conta de mim e não vejo caminho de fuga. Desmorono e não sei como levantar. Esta sensação consegue plenamente me devastar. Parece não ter fim, esse sentimento de que não há caminho pra mim. Uma roda gigante de rotas sem solução, um futuro sem nenhuma resolução. Pareço não ter onde ir, não ter o que fazer, a quem seguir, por onde evoluir. Vejo tantas almas vagando por aí, me sinto uma delas, sem percepção de nada que possa me tirar daqui. Consigo sentir um final sem nada construir, somente esse vazio que torna a me perseguir. Me perco nos sons, as melodias são quem me fazem pensar, e ao mesmo tempo me transportar. Me vejo em um lugar onde não estou. Todos a minha volta parecem outra dimensão, parecem viver algo que não me pertence, algo que nunca vou alcançar. Sou um bloco de decepção que se localiza ao meio de todos que tentam me fazer voltar. Não enxergo mais como me encaixar nesse mundo perplexo e constante. Essa vida monótona que os vejo diante.







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quinta-feira, 23 de junho de 2011

Tudo e nada

Me vejo perdida, numa vida cheia de possibilidades e vazia de sensações correspondidas. Estou no caminho, tenho tudo direcionado, tenho aquilo que devia estar a mim destinado. Já tenho o que seguir, a quem ouvir e aonde ir. Já tenho o que devia ser o suficiente, o que devia me dar aquela calma, aquele momento relaxado, aquela sensação de que está tudo solucionado. Isso me apavora, me deixa completamente transtornada, me coloca ansiosa, quase o suficiente para desistir. Não sei como expressar, muito menos como agir. Sigo no caminho traçado sem saber muito bem aonde ir. Sinto que falta alguém aqui.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Paz subjetiva

Contando com o que viria, estava ali, parada, sentada, num jardim sem fim. Esperava o que não sabia, no meio de todo aquele florido, no meio de tudo aquilo que parecia tão lindo. Esperava algo que a fizesse acreditar que realmente era tudo o que precisava. Tranquilidade, paz, sempre foram as cobiças dos homens, ela os tem, mas então? Está feliz? Está plenamente completa? Se sente vazia, sem sentido, sem motivo para viver. Se está tudo tão perfeito, o que devo fazer aqui? Enlouquecer? A perfeição a angustiava, não havia desafio, não havia algo para se dedicar. Tudo estava completo, perfeitamente localizados, mais do que nunca, a paz reinava. Isso a fazia procurar algo que fizesse para poder depois ter que consertar, alguém que pudesse ajudar. Não fazia sentido estar ali, não havia o que enfrentar. Pela primeira vez se viu mais perdida do que nunca. Não aguentava mais, começou a correr, arrancar toda aquela perfeição, destruir tudo aquilo a sua volta, a si mesma. A loucura tomou conta de si, quando viu já não restava um ponto de perfeição, isso sim a fez se acalmar. Deitou naquele chão sem mais sinal de vida, fehcou os olhos e finalmente conseguiu um tempo para dormir.









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quinta-feira, 5 de maio de 2011

O que te cega

Você vê, ouve, sente tudo que está a lhe rodear. Todos que estão a te perseguir, que permanecem a te levar para onde não quer mais ir. Você vai, você faz, você vê e sente o que não queria mais sentir. Você esquece e continua. Esquece que não era aquilo, que devia estar em outro lugar, que não devia acostumar a parar de pensar. As horas passam e você ainda está lá, o dia amanhece e tudo parece voltar. Você sente tudo errado de novo, você pensa que voltou, que recomeçou. Tudo que tinha conseguido foi em vão e a contagem começa mais uma vez. Você volta a pensar.








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terça-feira, 3 de maio de 2011

Besta encapuzada

Quente e confusa, parece não se encontrar, uma donzela, uma besta encapuzada. Impossível de identificar. Ela aparece no salão, todos parecem se chocar, ou pela beleza, ou pela energia que chega a exalar. Um ar de paixão e tristeza, um sentir de raiva e sensualidade. Aquela mulher que a todos impressiona, aquele ser de quem não se consegue fugir. É como algo totalmente incontrolável, não precisa abrir os lábios, o falar para ela é algo desnecessário. Enquanto caminha portões a dentro, já tem o alvo da noite marcado. Todos esperam por sua escolha, o olhar o carrega e não se desespera. Sabe as conseqüências, mas não exita a se levantar e se direciona a esse fim que sabe poder lhe matar. As feridas que sabe poder logo após carregar não lhe importam pelo prazer que lhe é confirmado receber. O olhar de todos pregado no casal momentâneo que acabara de se formar, ao mesmo tempo carregado de pena e inveja. A inveja por não haver dúvida do que ela pode proporcionar, mesmo que depois se desfaça, durante faz-lhe sentir como o perfeito par. Começa a dançar, como se ainda fosse necessária a parte da sedução a muito já confirmada. O leva nesses passos como se o fizesse flutuar, lhe chama em um abraço, e é como se este já chegasse a gozar. Se encaminham aos portões e todos voltam ao que se punham a praticar. Em suas mentes o mesmo Pensamento de todo luar. Ninguém pode saber se aquele pobre escolhido irá voltar.









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terça-feira, 29 de março de 2011

Mulher

Hey! Me explica como pode ser assim
Essas curvas que não tem fim
Os olhos parecem me levar
Chegam a carregar um peso

Todos os sentimentos contidos
Muito bem concentrados
Preparados para me controlar
Me tomar por inteiro

Chego a me sentir fraca
Qualquer coisa que falar, pode mandar
Fico à seus pés
Perco as forças
Vejo uma luz irradiar
Parece o fogo do inferno tentando me puxar
Uma força extrema
Não consigo rejeitar

Fico à seus pés
Perco as forças
Qualquer coisa que falar
Pode mandar.






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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Momentos avulsos

As teclas à minha frente parecem linhas me dizendo onde seguir. Não consigo parar, é algo que vem e preciso fazer na exata hora, naquele exato momento, algo que precisa sair de mim. Não sou muito boa com isso de explicar, não sou muito boa com fazer os outros entenderem em geral. Estava como sempre estou, fazendo o que sempre faço e de repente meu dedos começaram a formigar, meus olhos se fixaram em um ponto e escrever era realmente o necessário. Não posso dizer se foi a música que estava ouvindo, a conversa que estava tendo, ou o que estava pensando sem perceber, mas algo me fez precisar expressar, algo me fez precisar liberar tudo isso. Sei que não parece muito normal, ou parece, na verdade não sei. Mas foi, eu acho.

-Thai Sudano














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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Sentido comum

Olho a lâmpada, a janela ou o quadro

Procuro um sentido.

Viver? Pelos outros. Morrer? Por mim.

Pode não entender

Eu também tento

Objetivos fáceis, sonhos inúteis

No fim tudo é sempre o mesmo

Tudo por nada.

Sentido não é encontrado.

Talvez se existisse algum...

- Thai Sudano






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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Lapso constante

Um lapso de memória e tudo parece mudar. O motivo é impossível lembrar, mas quem lembra continua querendo me fazer penar. O vento me leva enquanto não sei se devo ficar ou ao fim me entregar. Procuro em volta algo que me faça entender ou ao menos me convencer de que ir é o certo a fazer. Começa a doer, minha cabeça estoura e meus olhos não sei se fingem ver. O que mais quero é um instante, não tenho um minuto sequer sem tudo que me rodeia me parecer constante.













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domingo, 9 de janeiro de 2011

You know

I can't be with you, I can't touch you, I can't be at the same place, I can't even see you. You don't know the half of my pain, the half of my dreams with you. If only I could go back everything would be different, but saying that I'm just remembering that it's not the first time. I always left to the last minute, I always think that you are gonna wait for me. That was always my mistake, and now you are with her, pretending nothing ever happened between us. Nothing ever was that beautiful.












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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Mente peculiar

Uma taberna escura, somente iluminada por um pequeno lampião, distante de qualquer tipo de civilização, com uma trilha sonora peculiar misturando o blues clássico e um pouco de rock questionador. Um pouco de café com vodka, cigarros fortes e algum livro pouco esperançoso. Você chega, visualiza a cena e me pergunta o por quê. A única coisa que posso lhe responder, eu não sei, mas é como me sinto todos os dias e como sei que finge não sentir.