quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Gritos de angústia

Grita com se fosse algo melhorar, não adianta, nada vai mudar. Só ele não adianta sonhar, assim como ele, outros também aguentam essa angústia e deixam passar. Vai ao extremo e logo cai, acredita, se prepara, mas aos poucos se distrai. O ciclo infinito passa pelas gerações, simula melhorar, parece um passo a frente, mas volta a estagnar. A crença se vai e outros param mais tarde e voltam a pensar. No geral, nada sai do lugar.










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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

O tempo

O tempo que nos leva a crer que temos alguma chance de ser algo. O tempo nos faz perceber também que isso tudo leva a nada e a tudo. Ele parece confuso, incerto, não sabe nos dizer se vamos ou paramos, se sentimos ou vivemos, se amamos ou conhecemos. Nem tudo é explicado. A verdade é, nada realmente significa algo, mas no momento devido parece significar o mundo.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Algum dia

Venero aquele dia em que a solidão se instala e a depressão presente me trás à mente tudo aquilo que tento não pensar. Cada dia parece sem fim, nenhuma conclusão vem até mim. Quanto mais às procuro, menos sentido parecem fazer, quanto menos descanso, mais pareço ter que correr.
As melodias mais simples, as poesias mais tristes, as descobertas mais banais, são as que mais pedem explicação, que talvez menos precisem de uma objetiva descrição. Não estou pedindo a certeza sobre tudo, mas suplicando paz por um segundo.