quinta-feira, 24 de junho de 2010

Homens de branco, de novo não

O vento sopra e no choque com as árvores pode-se ouvir um assobio tão agudo e macabro qua faria qualquer um tremer todos os ossos. No meio do nada ele só consegue ver um pequeno botequim, clareado por poucos lampeões e aquecido por uma única lareira. Se vê pela quantidade desprezível de fumaça que sai da chaminé. Não tinha escolha, não tinha para onde ir, quem procurar, e não demoraria muito para começar a chover. Não estava perdido, mas era só o que conseguia sentir. Andou em passos rápidos, como se algo o perseguisse, podia até ser, mas não havia nada em volta. Com um ranger irritante abre a porta desesperado. Não há muita gente ali, e nem viraram para ver quem é que está fazendo tanto barulho, parecia ser normal. Um velho com cabelos grisalhos e muitas manchas na pele serve ao balcão, 2 pessoas mais estão ali sentadas, um homem mal vestido e mau humorado um pouco acima do peso e com um copo de rum, e um outro que lhe pareceu familiar, de olhos verdes, cabelos castanhos e vendo a velha TV. Senta no balcão, pede seu whisky duplo, um camel e reconhece o tal. Era um colega meio estranho, que encontrava às vezes e também costumava lhe visitar. Começaram a conversar, já fazia um mês que não se viam, queriam também saber porque estavam naquele lugar. Ele repara que agora sim os olhares do balconista e do rabugento o encaram como se tentassem entender algo, ignora e pergunta ao amigo se lembra da última vez que se viram, parece que algo se apagou de sua mente. Ele diz que foi uma visita que lhe fez em casa, mas no último mês havia sumido. Tenta lembrar aonde estava e porque foi parar aí como um fugitivo sem rumo. De repente a porta se abre em um estrondo, 3 homens de branco entram com seringas na mão, o amigo dá um sorrisinho para ele, ele olha para os homens sem reação, vira de novo, o amigo sumiu. O agarram como um animal, sente uma picada, aos poucos sente-se mole, de repente a escuridão.


-Agradeçam minha inspiração em português. RARO.


xoxo Thai Sudano

domingo, 13 de junho de 2010

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Something in the way, nothing in my day. I'm feeling nothing, I'm feeling everything, I don't care about you, I don't care about anything. Seems like nothing is worth, and I'm loosing my flush. Nothing makes me smile, nothing makes me cry, everything seems like the same all the time. I wanna smile, I wanna cry, I don't know nothing, and it's all the time. Something that's reality, I'm empty.

xoxo Thai Sudano