sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Inteligência.

O que a inteligência representa? Não sei ainda como posso analisar. Uns vêem com relação à seus feitos sociais, seu caráter e seu modo analítico e perfeccionista de viver. Outros podem te considerar um extremo idiota por apenas não aproveitar tudo que pode. E tem também aqueles mínimos que todos pensam serem perdidos, ou até um pouco fora de si. Eu me pergunto, não serão estes os mais inteligentes? Ou no mínimo, que mais dão valor as perguntas internas que deveriam ser feitas por todos, mas a maioria nem sonha que existam?
Durante muito tempo a sociedade tem dado prioridade intelectual aos que passam horas de seus dias presos em seus escritórios, bitolados em seus empregos, que aprenderam tudo que fariam ali em uma faculdade. Enquanto muitos destes tais perdidos, estão criando novas filosofias, novas ideologias de vida. Afinal, viver é somente estudar, trabalhar, criar seus filhos e morrer? Se fosse só isso, realmente viver não teria sentido, pois por fim, seria igual para todos. Não haveria nada para aprender, nada para realmente viver. Seria praticamente um esquema, uma rotina constante.
Os tais perdidos são assim vistos por na maioria das vezes serem aqueles que tratam algum problema psiquiátrico que desenvolveu ao longo da vida, por usarem certos tipos de drogas não muito comuns ou até por beberem um pouco mais que o normal. Entretanto não fazem por pura curtição, por pura vontade de auto-destruição. Todas estas perguntas, tudo isso que lhes perturba diariamente, todos estes pensamentos que não podem comentar ou tentar discutir com alguém, afinal, não costumam entender, ou no mínimo darem a importância necessária. Tudo isso faz com que procurem ter algum segundo de alívio, algum momento que possam se sentir relaxados, ou ao menos possam fugir de pensar tanto.
Muito deve ser pensado ainda. Mas não custa dar início a estas mentes paradas de certos perfeccionistas bitolados.













#thinkabout

xoxo Thai Sudano

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